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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

QUANDO DEUS NÃO NOS REPROVA

Quantas, e quantas vezes você já se decepcionou consigo mesmo? Talvez muitas, e muitas vezes. Ora quem nunca se decepcionou a si mesmo? Quem nunca atribuiu a causa das derrotas às próprias limitações? Se as decepções são muitas em se tratando dos projetos e sonhos falíveis, imagine então como deve ser a decepção daquele que procurando servir a Deus com sinceridade, falha, e percebe que não é perfeito.

A decepção acompanha a derrota, e os que se entregam a ela vêem suas vidas, pouco a pouco, se tornar numa triste história, uma história na qual alimentar qualquer esperança parece ser um luxo, um luxo para quem se tornou indigno. A vergonha e a tristeza são as companheiras que sugam as últimas forças daqueles que continuam a buscar ao Senhor, pois o receio de serem reprovados é tão insuportável, que a primeira reação que têm é de fugir da sua presença, pois temem ser envergonhados publicamente.

Pedro, discípulo de Jesus Cristo, um simples homem, um homem que apesar do desejo intenso de servir a Deus, de adorá-lo, de fazer o que lhe é agradável, também foi um homem muito falho, pecador, e consciente das próprias limitações, estas o levavam a acreditar que não era digno de estar na presença do Senhor.


O discípulo Pedro viveu uma situação semelhante, ele amava estar na presença de Jesus, queria ser perfeito, queria agradá-lo, mas como homem não podia suportar seus próprios erros e pecados, em Lucas 5: 1-11 encontramos a narrativa da pesca maravilhosa, na qual Jesus abençoou os discípulos que passaram a noite toda sem nada pescar, a benção foi tão grande que as suas redes quase se rasgaram cheias de peixes. Quando Pedro viu o resultado daquela pesca se ajoelhou diante de Jesus confessando seus pecados. Sempre que queremos ser perfeitos e andar na presença do Senhor, parece acontecer algo para nos decepcionar, isso acontece por causa das nossas falhas, e pecados, e com eles vêm à revolta contra o pecado, contra o inimigo, parece até que vamos resolver a situação batendo de pau e pedra no Diabo e na carne responsáveis pelas nossas tentações, como se pudéssemos enfrentá-los dessa maneira, e por fim nos magoamos com nós mesmos.

Mas o nosso Deus é muito mais do que podemos imaginar, ele nos abençoa porque é bom, é o seu prazer abençoar o seu povo, mesmo com aqueles “indignos” usa de benignidade, de bondade, e de misericórdia, mesmo com pessoas que não tem nada para lhe oferecer.

Jesus diz para Pedro e para todo aquele que arrependido lhe confessa os pecados: “Não temas”. Não tenha medo, eu sou o teu Salvador, eu te livro dos teus pecados, te livro da acusação, pois sou teu Advogado, te livro da culpa, pois ofereci a mim mesmo para reparação dos erros, não tenha medo de vir a minha casa, não fuja da minha presença, sou teu amigo e não te reprovo, pois paguei o preço do teu resgate com o meu próprio sangue.

Vou falar sobre como te vejo, olhando para você vejo o sangue do meu filho, o sangue que te liberta do poder do pecado, eu estou te moldando a minha própria imagem e semelhança, é por isso que olhando para você, não vejo como tu és, mas vejo como hei de fazer, foi por isso que eu prometi fazer de ti um pescador de homens, porque é assim que eu já te vejo, prometi para saibas que eu sou o teu Deus e a tua esperança, e que são fieis as minhas promessas, prometi para te ajudar a crer para que vivas pela fé em mim, tudo isso eu fiz porque te amo.

Se você tinha perdido a esperança, saibas que Deus não te reprova, e se hoje creres descansarás no Senhor, e verás que ele fará não conforme o modelo que vês, mas como o modelo que ele vê.

E, vendo isso Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor ausenta-te de mim, por que sou um homem pecador... E disse Jesus a Simão: Não temas, de agora em diante, serás pescador de homens. Lucas 5: 8; 10b.

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