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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

CARNAVAL A FESTA DA CARNE

Quatro dias do ano para “curtir e se divertir” com uma única preocupação: onde e com quem passar o carnaval? São os dias do “tudo é permitido” como soltar “a franga”, a música a altíssimos decibéis, bebidas, sexo e drogas fazem a festa, que nos lembra os bacanais da antiga Roma oferecidos em honra aos deuses pagãos, até parece que a sociedade hodierna e a antiga são as mesmas. Muitas pessoas perderão suas vidas nestes dias, apesar das campanhas “hipócritas” realizadas pelo governo e pelas empresas como: “se dirigir não beba” ou “faça sexo com camisinha”. A prostituição e a exploração infantil também fazem parte do pacote de produtos ilícitos desse período.

Dizem que é a única hora que o povo se diverte, os foliões fantasiados com suas máscaras, expõem o jargão de que o brasileiro é futebol e carnaval, assim como dizia Nero: “o povo quer pão e circo”, e basta um trio elétrico com garotas seminuas dançando, e cerveja de graça para abafar da memória popular os escândalos de Brasília, corpos nus ou seminus enchem as ruas e as telas das nossas TVs, numa luxuria embriagante dos olhos, cuja concupiscência já comum se maximiza na transmissão dos desfiles e bailes fechados. “O sexo perde a sua identidade e pureza em relacionamentos extraconjugais e homossexuais”, um pouco de álcool e drogas ajuda a beijar mil bocas, e a transar com alguém totalmente estranho como se fossem casados por uma hora, também é o momento de “pegar” a mulher do amigo que esta dando sopa, e destruir uma família.
A vida sexual dos jovens incentivada pelo carnaval inicia cada vez mais cedo, os precoces praticam o sexo sem compromisso na busca de extrair apenas a satisfação pessoal, e ainda chamam isso de “fazer amor”, é uma piada. Conhecem todas as posições e áreas erógenas, mas ainda são imaturos e incapazes de dividir suas vidas com outra pessoa. E se contabilizássemos as vidas destruídas pelos abortos? São tão desvalorizadas quanto à virgindade, que se perde aos milhares nesse período deixando um saldo de enfermidades psicológicas (doenças da alma).


A violência e a criminalidade isoladas na “pipoca” não ficam de fora da festa e também acompanham o trio elétrico, e dizem que: “atrás do trio só não vai quem já morreu” isso é outra piada? Só se for de muito mau gosto. A favela desce do morro para a avenida e se veste de reis e rainhas, príncipes e princesas, mendigos e mendigas, no afã do minuto de fama passageiro, antes do retorno a dura realidade cotidiana.


Segundo relata o estudioso e pesquisador Hiram Araújo em seu livro "Carnaval", a origem das festas carnavalescas não tem como ser precisamente estabelecida, talvez possa ser ligada aos cultos agrários, às festas egípcias e, mais tarde ao culto a Dionísio, ritual que acontecia na Grécia, entre os anos 605 e 527 a.C. O certo é que a dança, os festejos, os cânticos e a celebração, sempre estiveram presentes na vida dos homens e das sociedades.
Nos primeiros séculos a Igreja Católica não tinha expressão dentro do mundo greco-romano. Somente no século 4, o imperador Constantino publica o "Edito de Milão" (313 d.C.), que torna o catolicismo a religião oficial do Império e proíbe a perseguição de cristãos. A partir do século 4 então, a Igreja cria uma estrutura mais forte e elabora um cronograma oficial para as festas litúrgicas – Natal, Quaresma e Páscoa – dentro do calendário Juliano.
Como a Igreja pautava-se nos padrões éticos e morais, não permitia uma série de coisas na Quaresma, como a realização de bacanais e saturnias. Então, as pessoas passaram a aproveitar o último dia antes do início da Quaresma para fazer tudo a que tinham direito (atual terça-feira de carnaval). O carnaval é realizado justamente neste período e remonta as características das festas pagãs.


No Brasil a origem do carnaval não é menos controversa. Alguns se baseiam na festa feita pelo povo para receber a Família Real no Brasil como o marco zero do carnaval, outros já citam o aparecimento dos primeiros cordões, no início dos anos 20, como o surgimento do que mais se aproxima do carnaval de hoje.
Sobre a origem da palavra carnaval, vários estudiosos já tentaram explicar. Entre as aceitas está "carnelevale", do dialeto milanês, que significa tempo em que se tira o uso da carne. Outros informam que as raízes do termo se constitui em objeto de discussão, e que o vocábulo pode advir da expressão latina "carrum novalis" (carro naval), uma espécie de carro alegórico em forma de barco, com o qual os romanos inauguravam suas comemorações.
O Carnaval é propriamente a noite anterior à "Quarta-feira de Cinzas", quando começa o período de abstenção de carne por parte dos católicos romanos.
Biblicamente há uma grande expressão para o Carnaval na vontade do povo em crucificar Cristo Jesus. A partir do momento em que Pilatos decidiu lavar as mãos, que pela vontade do povo permitiu trocar a morte de Barrabás pela morte de Jesus, uma grande folia se instalou pelas ruas. Espiritualmente o Carnaval significa apoio às forças de Satanás. O desfile das escolas de samba na Marquês de Sapucaí - Rio de Janeiro, por exemplo, é do jeitinho como o diabo gosta!!!
Qualquer um que brinca o carnaval trará a condenação sobre si, já o cristão sincero que não participa dessa festa estará livre da condenação, pois obedece ao Espírito e não anda seguindo os impulsos da carne.
“Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.” Romanos 8:1.
“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.” Mateus 7: 13,14.

Um comentário:

Marlene disse...

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