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quarta-feira, 22 de junho de 2011

DOUTRINA DA PROSPERIDADE OU PRÊMIO DE BALAÃO?

Os falsos ensinos de prosperidade têm entrado sorrateiramente no meio da igreja de Deus, e muitos têm caído no canto suave desta doutrina, que não é de prosperidade, mas sim da recompensa, ou melhor, do prêmio da iniquidade de Balaão.

Balaão foi aquele Profeta que deixou o caminho do Senhor pelo comércio da fé (2° Pe 2.15; Jd 11; Ap 2.14), ele colocou tropeços para que Israel caísse, a fim de receber os valores que os mensageiros de Balaque traziam (Nm 22.7; 17), fez isso porque Deus lhe proibiu de amaldiçoar a Israel, mudando a maldição em benção, mas o astucioso Balaão encontrou a melhor maneira de se apropriar daquele "prêmio" sem ter de lançar a maldição, ele tinha de fazer Israel pecar. Como ele fez isso? Convenceu a Balaque para que enviasse as mulheres do seu povo até os soldados israelitas e se oferecessem a eles, infelizmente aqueles homens se prostituíram com as moabitas e com os deuses delas (Nm 25.1-3; 31.16), isso deixou Deus muito zangado, ainda mais porque um homem (Balaão) tentou enganar ao próprio Deus, imagine alguém tentando o próprio Deus para fazê-lo destruir o seu próprio povo que é a sua herança, e este alguém ainda poderia ter a cara de pau e o cinismo de dizer: "mas eu fiz o que Deus mandou, eu não amaldiçoei". A astúcia daquele profeta foi diabólica, ele usou de uma sagacidade tão grande que se possível fosse deixaria o próprio Satanás, o enganador, com inveja. Mas, isso não seria possível, pois a fonte da astúcia do profeta era maligna, e era alimentada pela cobiça do mesmo, ou seja, Satanás se utilizou da cobiça de Balaão para cegá-lo, a fim de que este não medisse as consequências do seu trágico erro, Balaão fez negócio da fé com Balaque em troca dos valores que este oferecia. Por fim, Balaão o profeta comprado, acabou encontrando aquilo que procurou para os outros, a sua própria morte pelas mãos dos israelitas (Js. 13.22). Hoje, nós vemos ministros negociando com a fé das pessoas, prometem vitórias e benção que Deus não disse que daria, tomam o nome de Deus em vão, barganhando com o Senhor e com as fé das pessoas, oferecem falsas promessas como a chave de uma casa, ou carro, ou a cura divina a troco do dinheiro sofrido, especialmente dos mais pobres, que são as maiores vítimas. Não foi esse o evangelho que nós recebemos, o evangelho que recebemos é o da Graça, pois apesar de sermos dizimistas e ofertantes não nos sentimos constrangidos para tal, a nossa oferta é voluntária e espontânea como parte do nosso culto. Porém, esvaziar os bolsos dessa maneira, sob o pretexto de que "recebereis bênçãos" é o mesmo que tentar ao Senhor.

"Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males, e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores" (1° Tm 6.9,10).

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