REDE LIVRARIA

sexta-feira, 20 de março de 2009

A Sentença de Jesus Cristo



"E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" Lucas 23.34.
No ano dezenove de TIBÉRIO CÉSAR, Imperador Romano de todo o mundo, Monarca invencível na Olimpíada cento e vinte e um, e na Elíada vinte e quatro, de criação do mundo, segundo o número e cômputo dos Hebreus, quatro vezes mil cento e oitenta e sete, do progênio do Romano Império, no ano setenta e três, e na libertação do cativeiro de Babilônia, no ano mil duzentos e sete, sendo governador da judéia QUINTO SÉRGIO, sob o regimento e governador da cidade de Jerusalém, Presidente Gratíssimo, Pôncio Pilatos; regente na baixa Galiléia, HERODES ANTIPAS; pontífice do sumo sacerdote, CAIFÁS; magnos do Templo, ALIS ALMAEL, ROBAS ACASEL, FRANCHINO CENTAURO; cônsules romanos da cidade de Jerusalém, QUINTO CORNÉLIO SUBLIME e SIXTO RUSTO, no mês de março e dia XXV do ano presente EU, PÔNCIO PILATOS, aqui Presidente do Império Romano, dentro do palácio e arqui residência, julgo condeno e sentencio à morte, Jesus, chamado pela peble CRISTO NAZARENO e galileu de nação, homem sedicioso, contra a Lei Mosaíca contrário ao grande Imperador Tibério César. Determino e ordeno por esta, que se lhe dê morte na cruz, sendo pregado com cravos como todos os réus, porque congregando e ajustando homens, ricos e pobres, não tem cessado de promover tumultos por toda judéia, dizendo se filho de Deus e Rei de ISRAEL, ameaçando com a ruína Jerusalém e do sacro Templo, negando o tributo a César, tendo ainda o atrevimento de entrar com ramos e em triunfo, com grande parte da plebe, dentro da cidade de Jerusalém. Que seja ligado e açoitado, e que seja vestido de púrpura e coroado de alguns espinhos, com a própria cruz aos ombros para que sirva de exemplo a todos os malfeitores, e que juntamente com ele, sejam conduzidos dois ladrões homicidas; saindo logo pela porta sagrada, hoje ANTONIANA, e que se conduza JESUS ao monte público da justiça, chamado CALVÁRIO, onde, crucificado e morto ficará seu corpo na cruz, como espetáculo para todos os malfeitores, e que sobre a cruz se ponha, em diversas línguas, este título: JESUS NAZARENUS, REX JUDEORUM. Mando, também, que nenhuma pessoa de qualquer estado ou condição se atreva, temerariamente, a impedir a justiça por mim mandada, administrada e executada com todo o rigor, segundo os Decretos e Leis Romanas, sob as penas de rebelião contra o Imperador Romano. Testemunhas da nossa sentença: Pelas doze tribos de Israel: RABAIM DANIEL, RABAIM JOAQUIM BANICAR, BANBASU, LARÉ PETUCULANI. Pelos fariseus: BULLIENIEL, SIMEÃO, RANOL, BABBINE, MANDOANI, BANCURFOSSI. Pelos hebreus: MATUMBERTO. Pelo Império Romano e pelo Presidente de Roma: LUCIO SEXTILO e AMACIO CHILICIO.
(Cópia da Peça do Processo de Cristo, segundo informações existente no Museu da Espanha - extraída do Livro "O ADVOGADO", de Manoel Fernandes Quadra, p. 187/188)
Segundo informações Museu da Espanha teria a cópia deste documento, o nome do "Museu" onde se encontraria essa cópia é o "Archivo General de Simancas". Este Arquivo é um arquivo histórico, acessível apenas a investigadores. De acordo com um artigo do jornal espanhol ABC, de 24 de Março de 1921, o original foi encontrado em 1580, nas ruinas de um templo, em Aquilae (hoje, L'Aquila), uma pequena provincia da cidade italiana de Abruzzo. O documento, escrito com caracteres hebraicos em pergaminho e conservado num tubo de ferro, foi considerado por vários eruditos da época como o original da sentença ditada contra Jesus Cristo por Pôncio Pilatos. Dada a importância do documento, foram feitas várias reproduções, uma das quais foi arquivada no conhecido Archivo de Simancas em Espanha. De acordo com o artigo publicado no Jornal ABC, a sentença foi catalogada com o número 847 da secção de "Asuntos de Estado" e com o número 1, dentre os documentos relativos à cidade de Roma.
Há ainda informações de que possa existir o mesmo documento gravado numa placa de cobre, onde em ambos os lados, se leria estas palavras: "uma placa igual foi encaminhada para cada Tribo". Tal placa teria sido encontrada dentro de um antigo vaso de mármore branco durante escavações realizadas em Áquila, reino de Nápoles, no ano de 1820, pelos comissionários de artes que acompanhavam o exército francês, após a expedição de Napoleão. O vaso encontrava-se dentro de uma caixa de ébano na sacristia dos Cartuxos, próximo a Nápoles; atualmente encontra-se na Capela de Caserte. A tradução, feita a partir do original em hebraico, foi realizada pelos membros da Comissão de Artes. Após muitas súplicas, os Cartuxos conseguiram que a referida placa não fosse levada [para a França], como reconhecimento dos inúmeros serviços que prestaram ao exército francês.
Não tenho como comprovar a veracidade do documento, ora citado acima, o material pesquisado por mim esta disponível na própria internet, mas com a proximidade da páscoa, achei oportuno postá-lo no meu blog. Se porventura alguém visitar a Espanha, dê uma passada no "Archivo General de Simancas" verifique e depois me avise. Porém o fato que mais me chamou atenção enquanto lia o documento foi, pouco a pouco imaginar, todas as argúrias, tribulações, injúrias, afrontas e dor que o nosso querido Salvador teve de passar para nos dar de Graça a Salvação Eterna. Glória a Deus! Ele morreu, mas Ressuscitou e vivo esta. Aleluia!

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...